quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

e enfim os melhores livros do ano, por quem lê à séria

10 escolhas IPSILON
1. A Faca Não Corta o Fogo, Herberto Helder
2. O Homem sem Qualidades, Robert Musil
3. O Romance de Genji, Murasaki Shikibu
4. Livro do Desassossego, Fernando Pessoa/Vicente Guedes/Bernardo Soares
(edição de Teresa Sobral Cunha)
4. Salónica-Cidade de Fantasmas, Cristãos, Muçulmanos e Judeus de 1430 a 1950, Mark Mazower
6. Caos Calmo, Sandro Veronesi
7. Myra, Maria Velho da Costa
8. Diário de Um Mau Ano, J. M. Coetzee
8. A Grande Guerra Pela Civilização, Robert Fisk
8. O Jogo do Mundo, Julio Cortázar

Primeiras escolhas da equipa do Expresso
O Jogo do Mundo, Julio Cortazár (Luísa Mellid-Franco e José Mário Silva)
A Faca Não Corta o Fogo, Herberto Helder (Ana Cristina Leonardo)
Uma Aventura Secreta do Marquês de Bradomim, Teresa Veiga (António Guerreiro)
Musicofilia, Oliver Sacks (Luís M. Faria)
A Feiticeira de Florença, Salman Rushdie (José Guardado Moreira)
Os Detectives Selvagens, Roberto Bolaño (Rogério Casanova)
A Viagem do Elefante, José Saramago (Vítor Quelhas)

os grandes filmes de 2008 escolhidos por quem sabe



10 escolhas IPSILON
1. O Segredo de um Cuscuz, Abdellatif Kechiche
2. A Turma, Laurent Cantet
3. Este País Não é para Velhos, Joel e Ethan Coen
4. Austrália, Baz Luhrmann
5. Gomorra, Matteo Garrone
6. Quatro Noites com Anna, Jerzy Skolimowski
7. Nós controlamos a noite, James Gray
7. Aquele Querido Mês de Agosto, Miguel Gomes
9. Darjeeling Limited, Wes Anderson
10. Antes que o Diabo Saiba que Morreste, Sidney Lumet

10 escolhas do João Lopes (Sound + Vision)
1. Corações, de Alain Resnais
2. Alexandra, de Aleksandr Sokurov
3. Destruir depois de Ler, de Joel e Ethan Coen
4. Haverá Sangue, de Paul Thomas Anderson
5. No Vale de Elah, de Paul Haggis
6. A Solidão, de Jaime Rosales
7. Quatro Noites com Anna, de Jerzy Skolimowski
8. I’m Not There, de Todd Haynes
9. Antes que o Diabo Saiba que Morreste, de Sidney Lumet
10. A Ronda da Noite, de Peter Greenaway




as escolhas da equipa do Expresso (Francisco Ferreira/ Jorge Leitão Ramos/Manuel Cintra Ferreira/Vasco Baptista Marques)
os melhores, com 4 escolhas:
Corações, Alain Resnais
Este País Não é para Velhos, Joel e Ethan Coen

com 3 escolhas:
Aquele Querido Mês de Agosto, Miguel Gomes
Fome, Steve Mcqueen
Os Amores de Astrea e Celadon, Eric Rohmer

com 2 escolhas:
Alexandra, Aleksandr Sokurov
Haverá Sangue, Paul Thomas Anderson
Quatro Noites com Anna, Jerzy Skolimowski
Wall.E., Andrew Stanton

as escolhas musicais de gente com importância

10 escolhas do Ricardo Saló
Two Banks of Four, Junkyard Gods
Fujiya & Miyagi, Lightbulbs
Jen, Mellow Dramas: Poetry meets electronica
Steve Reid Ensemble, Daxaar
Erykah Badu, New Amerykah Part One
Grace Jones, Hurricane
Ricardo Villalobos, Vasco
I'm Not A Gun, Mirror
Nomo, Ghost Rock
Christian Prommer's Drumlesson, Drum Lesson vol. 1

5 escolhas da Isilda Sanches
Newworldaquarium, The Dead Bears
Quiet Village, Silent Movie
Gala Drop, s/t
Gang Gang Dance, Saint Dymphna
Osborne, s/t

18 escolhas do José António Moura (Flur)
Bjørn Torske, Kan Jeg Slippe?
Contra Communem Opinionen, Tired Feet
Gala Drop, s/t
Henrik Schwarz and Kuniyuki feat. Yoshihi, The Session
Johannes Volk, The Day We Met Again
Kyle Hall, Worx Of Art
Last Shadow Puppets, Standing Next To Me
Loosers, Love Has Come Around
Mathew Jonson, Symphony For The Apocalypse
Matmos, Supreme Balloon
Omar-S, Psychotic Photosynthesis + Psychotic Photosynthesis (No Drum mix)
Professor Genius, À Jean Giraud
Reggie Dokes, Rain Redemptive Love
Simon Bookish, Carbon
Theo Parrish, Love Triumphant 12"
Tim Toh, Join The Resistance Part I + Join The Resistance Part II ambos 12"
Zeitkratzer & Terre Thaemlitz, Down Home Kami-sakunobe
Vários, Fabric 43: Metro Area

15 escolhas do Vítor Belanciano
1 - Vampire Weekend, Vampire Weekend
2 - Portishead, Third
3 - Buraka Som Sistema, Black Diamond
4 - TV On The Radio, Dear Science
5 - Dirty Projectors, Rise Above
6 - Santogold, Santogold
7 - Fleet Foxes, Fleet Foxes
8 - Erykah Badu, New Amerykah Part One (4th World War)
9 - Patti Smith & Kevin Shields, The Coral Sea
10 - Gang Gang Dance, Saint Dymphna
11 - Quiet Village, Silent Movie
12 - High Places, High Places
13 - Cut Copy, In Ghost Colours
14 - LeilaBlood, Looms and Blooms
15 - Gala Drop, Gala Drop

10 escolhas da equipa do IPSILON
Vampire Weekend, Vampire Weekend
Gang Gang Dance, Saint Dymphna
Portishead, Third
High Places, High Places
Buraka Som Sistema, Black Diamond
Tiago Guillul, IV
Fujiya & Miyagi, Lightbulbs
Buika, Niña de Fuego
Cass McCombs, Dropping the Writ
Camané, Sempre de Mim

10 escolhas de Nuno Galopim (Sound + Vision)
1. Portishead, Third
2. Vampire Weekend, Vampire Weekend
3. Shearwater, Rook
4. The Notwist, The Devil You + Me
5. Simon Bookish, Everything / Everything
6. Kelley Polar, I Need You To Hold On While The Sky Is Falling
7. The Ruby Suns, Sea Lion
8. Department Of Eagles, In Ear Park
9. David Byrne + Brian Eno, Everything That Happens Will Happen Today
10. Spiritualized, Songs in A & E

3 escolhas do Raul Vaz Bernardo (Expresso, área Jazz)
Dave Holland Sextet, Pass it on
Carla Bley Big Band, Appearing Nightly
James Carter, Present Tense

3 escolhas da Ana Rocha (Expresso, área erudita)
JS Bach, Suites p/ Violoncelo, por Jean-Guilhen Queyras
Beethoven, Sinfonias, aberturas, por Jos Van Immerseel + Anima Aeterna
Jérusalem, Jordi Savall + Hespérion XX

3 escolhas do João Lisboa
My Brightest Diamond, A Thousand Shark's Teeth
Ego Plum & the Ebola Music Orchestra, The Rat King
High Places, High Places

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

os Destaques de 2008 do ZEFM: a música, os concertos e as palavras


os Álbuns
1. Vampire Weekend, Vampire Weekend
2. Santogold, Santogold
3.
Hercules And Love Affair, Hercules And Love Affair
4. TV On the Radio,
Dear Science
5. The Kills,
Midnight Boom




as Canções
1. Vampire Weekend, Cape Cod Kwassa Kwassa

2. Cut Copy, Lights And Music
3. MGMT,
Kids
4. MGMT,
Time To Pretend
5. Amadou & Mariam, Ce N’est Pas Bon


os Concertos
1. Vampire Weekend, na Casa da Música, Porto
2. Lykke Li, no Variedades, Lisboa
3. Dead Combo (com Alexandre Frazão), no Hot Club, Lisboa
4. High Places, na Zdb, Lisboa
5. Rage Against The Machine, no Optimus Alive 2008, Lisboa (*)


A frase: “O melhor disco do ano, na realidade, é do Obama. Ninguém, nos últimos anos, nos deu “música” assim durante um ano.”
autor: Vítor Belanciano, na rádio Oxigénio, a 22 de Dezembro (na rubrica “Variedades”, à conversa com Rui Portulez, depois de referir que o melhor disco do ano era o dos Vampire Weekend, saíu-se com esta piadola.)


O meu Guiness Book, leia-se o meu record: li o livro do Stieg Larsson “Os homens que odeiam as mulheres” em 2 dias e meio.



(*) Temos de saber como se classifica um concerto (lugar 5 da lista de concertos) que foi Apocalíptico, Assombroso, Medonho até, com milhares de pessoas em loucura colectiva aos saltos, a cantar abraçados uns aos outros, a fazer incríveis "moches" em todo o recinto, alguns a mais de 200 metros do palco.
Foi o mais parecido que vi na minha vida com o FIM DO MUNDO. Os meus olhos viram isto, como estava no meio daquela loucura colectiva cheguei mesmo a saltar ao mesmo ritmo dos verdadeiros fans (adoradores mesmo) dos RAGE AGAINST THE MACHINE, por uma questão prática, claro, é que senão era esmagado naquele inferno.
Um pormenor final...A música, acompanhada de um verdadeiro manifesto comunista, apesar da arrepiante versão da Internacional Socialista (IS) cantada em russo (julgo que foi) não me dizia nada, eu não a conhecia, (a música). A Internacional claro que sim, embora ao meu lado uns putos mais novos quando a IS começou a tocar perguntassem "Será o hino da URSS?"
O primeiro encore, antes dos RATM reentrarem no palco, que tinha um enorme pano negro com uma grande estrela vermelha, começara com uma gravação em som roufenho (parecia uma transmissão numa rádio dos anos da guerra) da IS. Claro que foi incrível ver muitos militantes com o punho no ar a entoar a IS em português.

CONCLUSÃO: Será que este foi o que seria o concerto da minha vida se em vez dos RATM estivessem ali os "meus" THE CLASH?. Não tenho qualquer dúvida disso.







ZEFM, Rio de Moinhos, dia de Natal

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

a estreia da AGV, uma convidada especial


A AGV foi ver o concerto que os Gotan Project trouxeram ao Campo Pequeno, em Lisboa, no passado sábado, dia 20. As suas palavras são breves mas muito eloquentes. Venham daí mais notas vivas Alexandra.


"Gotan Project (?), adorei.

As cadeiras, são super pequenas. São em cima umas das outras. Isto quer dizer que torna altamente desconfortável estar ali sentada! É mesmo muito mau! Não se pode esticar as pernas nem os pés. Muito, muito desagradável.

Bom, mas ultrapassado esse "pormenor", o espectáculo (...) é sofisticado.

O cuidado na preparação é visível e notado pelos mais atentos. Eles são, de facto, muito "pró". Durante as primeiras 6 ou 7 músicas, eles em palco, mas três enormes telas ligeiramente transparentes cobrem à sua frente, e por completo, o palco. Estão vagamente iluminados lá atrás, mas a atenção é concentrada nos filmes projectados na tela. Funciona muito bem.

Depois, e ao longo do espetáculo, há dois dançarinos que vão dançando magnificamente, e isso torna tudo mais dinâmico. Muito bom.

E o Campo Pequeno estava completamente cheio. A "fauna", completamente diversa. De tudo. Adorámos!"


(a AGV "vive" no mini-AGV e exibe-se em últimas apresentações da sua pintura na Junta de Freguesia do Estoril. Dois lugares de franca recomendação do Diversus)

domingo, 21 de dezembro de 2008

Clannad, "Harry's theme"



Há muitos anos, uns vinte e cinco, escutei pela primeira vez estas belíssimas polifonias. Tratava-se da trilha sonora de arranque e fecho de uma série televisiva com nome similar "Harry's Game", que tomava por tema a guerrilha urbana na Irlanda do Norte.
Era difícil descobrir quem cantava assim e mais ainda conseguir o disco, para depois a reouvir muitas mais vezes, em melhores condições que um pobre televisor "Ponto Azul", mono e a preto e branco, jamais conseguiria.
Na pré-história da Internet e do Google, recordo que foi na saudosa Discoteca Roma que consegui a boa identificação e a inevitável importação. Teriam decorrido uns 5 anos.
E nunca mais os Clannad cantaram assim.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

a Lista Diversus em modo clássico, de 1 a 30

1. Peven Everett, Sincerely Yours...
2. Kraak & Smaak, Plastic People
3. Beck, Modern Guilt
4. Vampire Weekend, Vampire Weekend
5. Santogold, Santogold
6. Fujiya & Miyagi, Lightbulbs
7. Two Banks of Four, Junkyard Gods
8. Incognito, Tales From the Beach
9. TV On the Radio, Dear Science
10. Amp Fiddler + Sly & Robbie, Inspiration Information
11. Ricardo Villalobos, Vasco
12. the Kills, Midnight Boom
13. Lambchop, Oh Ohio
14. Sebastien Tellier, Sexuality
15. Al Green, Lay it Down
16. Lindstrom, Where You go I go Too
17. Move D & Benjamin Brunn, Songs from the Beehive
18. Jamie Lidell, Jim
19. Leila, Blood, Looms & Blooms

20. The Dö, A Mouthful
21. Lykke Li, Youth Novels
22. The Embassadors feat. Michel Ongaru, Healing the Music
23. The Bamboos present Kylie Auldist, Just Say
24. Juana Molina, Un Dia
25. Bruno Pronsato, Why can't we be like Us
26. Dan Le Sac Scroobius Pip, Angles
27. Prosumer + Murat Tepeli, Serenity
28. Shawn Lee & the Ping Pong Orchestra, Miles of Styles
29. GAS, Nah und Fern
30. Quantic, Quantic presents Flowering Inferno

sábado, 13 de dezembro de 2008

um filme de Natal



"Eight Below" é um tocante filme de Natal, de Frank Marshall, que nos fala de pessoas com sentimentos, de cães quase humanos, de histórias inspiradas por factos que ocorreram na vida real, de desespero, determinação, vida e morte, sofrimento e alegria. É um filme de desencontros e de um reencontro.
Não será um filme de grandes representações. Não está nele um objecto artístico capaz de surpreender, ou impressionar cinéfilos. É antes um filme para torcer emoções, capaz de nos fazer lembrar que o que diferencia alguns homens de outros são os valores por que lutam e de que não desistem.

algumas escolhas mundo fora

about.com, escolha: Rings, Black Habit; (destaque Diversus: Vampire Weekend em # 14)
Amazon (1), escolha top 100 dos editores: Kings of Leon, Only by the Night; (destaque Diversus: Santogold em # 2)
Amazon (2), escolha R&B dos editores: Al Green, Lay it Down; (destaque Diversus: Jamie Lidell em # 7)
PopMatters, escolha na electrónica: Cut Copy, In Ghost Colours; (destaque Diversus: Leila em # 5)
Rolling Stone, escolha top 50: TV On the Radio, Dear Science; (destaque Diversus: David Byrne & Brian Eno em # 42)
Spin, escolha top 40: TV On the Radio, Dear Science; (destaque Diversus: Beck em # 15)
textura, escolha top 50: Rudi Arapahoe, Echoes From One to Another; (destaque Diversus: Deadbeats em # 16)
the All Music Blog, escolha Jazz: Azymuth, Butterfly; (destaque Diversus: James Carter em # 4)
the Guardian, escolha top 50: Bon Iver, For Emma, Forever Ago (destaque Diversus: Toumani Diabaté em # 17)
thisrecording.com, escolha top 20: Metronomy, Nights Out (destaque Diversus: Lykke Li em # 3)

o fulgor discreto e inesquecível dos High Places




O concerto dos High Places, na madrugada de ontem, na ZDB, em Lisboa, revelou algo que é muito frequente ocorrer nos melhores projectos musicais: é a actuação ao vivo que mais lhes faz justiça e melhor no-los revela.
O disco deste ano, "High Places", o primeiro enquanto objecto conceptual do duo, depois de um conjunto de "maxis" (reunidos na notável compilação "03/07-09/07"), tinha deixado reservas a alguns. As ideias estavam lá, o som era bonito, sedutor, mas a realização soava a inacabado, e no fim das canções ficava uma sensação de alguma frustração.
Foi a respiração própria do palco, a largueza que só este permite às pulsações rítmicas, foi preciso percebermos a cor muito especial do estar "live" de Rob Barber e Mary Pearson, foi só assim que conseguimos sentir bem que os High Places não serão apenas um fenómeno derivado de outros, mas senhores criativos de um espaço difícil, mas possível e necessário.
Na madrugada de ontem assistimos pois a mais um belíssimo momento de música ao vivo, a impor decididas revisões nas escolhas do ano.

sábado, 6 de dezembro de 2008

a Lista Diversus de 2008: os melhores álbuns de canções/best albums

o melhor: Peven Everett, Sincerely yours ...


+ 3 absolutamente magníficos:
Beck, Modern Guilt
Kraak & Smaak, Plastic People
Vampire Weekend, Vampire Weekend



+ 6 magníficos:
Amp Fiddler + Sly & Robbie, Inspiration Information
Fujiya & Miyagi,
Lightbulbs
Incognito,
Tales From the Beach
Santogold,
Santogold
TV On the Radio, Dear Science
Two Banks of Four,
Junkyard Gods



+ 14 excelentes:
Al Green, Lay it Down
Jamie Lidell, Jim
Juana Molina,
Un Dia
Lambchop,
Oh Ohio
Leila,
Blood, Looms & Blooms
Lykke Li, Youth Novels
Lindstrom,
Where You go I go Too
Move D & Benjamin Brunn,
Songs from the Beehive
Ricardo Villalobos,
Vasco
Sebastien Tellier,
Sexuality
The Bamboos present Kylie Auldist,
Just Say
The Dö,
A Mouthful
The Embassadors feat. Michel Ongaru, Healing the Music
The Kills,
Midnight Boom

e +18 mesmo muito bons:
Bruno Pronsato, Why can't we be like Us
Connie Price and the Keystones,
Tell me Something
Dan Le Sac Scroobius Pip,
Angles
Deadbeat,
Roots and wire
Fanu + Bill Laswell,
Lodge
GAS,
Nah und Fern
Grace Jones,
Hurricane
Kuniyuki Takahashi,
All these Things
Lulu Rouge,
Bless You
MGMT,
Oracular Spectacular
Plantlife,
Time Traveller
Prosumer + Murat Tepeli,
Serenity
Quantic,
Quantic presents Flowering Inferno
Quiet Village,
Silent Movie
Sascha Funke,
Mango
Shawn Lee & the Ping Pong Orchestra,
Miles of Styles
Tricky,
Knowle West Boy
Unforscene,
Fingers and Thumbs


e finalmente +19, todos belíssimos:
Amadou & Mariam, Welcome to Mali
Benga, Diary of an Afro Warrior
Boris Brejcha,
Mein Wahres Ich
CSS, Donkey
David Byrne & Brian Eno,
Everything that happens will happen Today
Dusk + Blackdown,
Margins Music
Goldfrapp,
Seventh tree
Herbert - The Mathew Herbert Big Band,
There's me and there's You
Jazzanova,
All of the Things
Minilogue,
Animals
Nightmares On Wax,
Thought so...
Nomo, Ghost Rock
Stereolab,
Chemical Chords
the Bamboos,
Side-stepper
the Black Seeds,
Solid Ground
the Bug, London Zoo
the Dodos,
Visiter
the Walkmen,
You & Me
Tilly and the Wall,
O
Tussle,
Cream Cuts


2008: as melhores canções/best songs

a melhor: Peven Everett, Enough Of You


+ 29:
Al Green, Take Your Time
Ame + Henrik Schwarz + Dixon,
D.P.M.O.B.
Amp Fiddler + Sly & Robbie,
Blackhouse
Andrew Bird,
The Trees Were Mistaken
Beck,
Modern Guilt
David Byrne + Bryan Eno,
Strange Overtones
Deerhunter,
Agoraphobia
Fujiya & Miyagi,
Dishwasher
Goldfrap,
Happiness
Incognito,
I've Been Waiting
Kraak & Smaak,
Squeeze Me
Leila,
Teases Me
Lulu Rouge,
Melankoli
MGMT,
Time To Pretend
Plantlife,
Sun Shines Through Your Love
Prosumer & Murat Tepeli,
Go Silla
Quantic,
Make Dub Not War
Ricardo Villalobos, Enfants (Chants)
Santogold,
Lights Out
Sebastien Tellier,
Divine
The Bug,
Poison Dart
The Dö,
On My Shoulders
The Embassadors,
Chema Chajiuza
The Kills,
Last Day Of Magic
The Notwist,
Where In This World
Tricky,
Puppy Toy
TV On The Radio,
Halfway Home
Two Banks Of Four, Queen Of Crows
Vampire Weekend ,
Cape Cod Kwassa Kwassa

2008: as colecções de canções/song set compilations

a melhor: Arthur Russell, Love is Overtaking Me

+ 9:
Bomb the Bass, Future Chaos
Booka Shade,
The Sun & the Neon light
Carl Craig,
Sessions
High Places, 03/07-09/07
Pilooski,
Dirty edits vol. 2 a collection of dirty classics selected by dirty sound system edited by Pilooski
Steinski, What does it all mean? 1983-2006 Retrospective
Studio, Yearbook 2
Vários,
Made in Africa (Les Inrockuptibles)
Vários,
Nigeria Special: Modern life, Afro-sounds & Nigerian blues 1970-1976


melhor DJ Set: Vários, Luciano Fabric 41

2008: as reedições/reeditions

a melhor: David Byrne, The Knee Plays, 1984

+ 4:
Incredible Bongo Band, Bongo Rock, 1973
Mombasa,
Mombasa 2, 1976
Roy Ayers,
Lifeline, 1977
Theo Parrish,
Sound Signature Sounds, 2000

2008: 10 álbuns de canções de anos anteriores/past years late arrivals

o melhor: Theo Parrish, Sound sculptures volume 1, 2007

+ 9:
Antibalas, Security, 2007
Christian Prommer's Drumlesson,
Drum Lesson Vol. 1, 2007
Clutchy Hopkins,
Walking Sdrawkcab, 2007
Erykah Badu,
New Amerykah part 1, 2007
Lcd Soundsystem,
45:33, 2007
Manuel Göttsching,
E2-E4, 1981
Neu!,
75, 1975
Steve Reid,
Daxaar, 2007
Vladislav Delay,
Whistleblower, 2007

melhor canção: Isaac Hayes, Shaft, 1971
Theme From Shaft (single edit) - Isaac Hayes

2008: as colecções de canções de outros anos/past years compilations

a melhor: M.A.N.D.Y., Fabric 38, 2007

+ 6:
Kraak & Smaak, The Remix Sessions, 2007
M.A.N.D.Y.,
12 great remixes for 11 great artists, 2007
Nostalgia 77,
One Offs, remixes & B-sides, 2007
Suicide,
Live 1977-1978, 2007
The Dynamics,
Versions excursions, 2007
Vários,
Jalapeno Funk Vol. 1, 2007

2008: músicas menos Pop/others than Pop music



Erudita 2008: Antonio Vivaldi, Arie Ritrovate, dirigido por Ottavio Dantone, Naïve 2008

Erudita de anos anteriores: Mili Balakirev, Symphony n. 1 in C Major+Islamey (orch. Liapunov)+Tamara, dirigido por Igor Golovschin, Naxos 1993

Jazz de 2008: James Carter, Present Tense

Jazz de anos anteriores: Kurt Rosenwinkel, Heartcore, Verve 2003

Contemporânea: Kuniyuki Takahashi, All These Things

Tradicionais: Toumani Diabate, The Mandé Variations

2008 em português

o melhor: DJ Ride, Turntable Food

+ 3 escolhas:
Buraka Som Sistema, Black Diamond
Dead Combo,
Lusitânia Playboys
Vários, Novos Talentos FNAC 2008

as escolhas de 2008: ao Vivo/live acts


O melhor: Tony Allen, no CCB, a 1 de Agosto

+ 5 magníficos:
Fat Freddys Drop, no Casino de Lisboa, a 20 de Abril
Vampire Weekend, na Casa da Música, Porto, a 31 de Maio
Dead Combo, no Hot Club, Lisboa, a 15 de Outubro
Lykke Li, no teatro Variedades, Lisboa, a 4 de Dezembro
High Places, na ZDB, a 12 de Dezembro

as escolhas de 2008: os espaços/the whereabouts

escolha: o conceito multi-espaços na cidade do "Superbock em Stock".



Ano de crise, foi preciso esperar pelo seu quase fim para ver destacar-se algo de significativo. O "Superbock em Stock" trouxe à cena musical em Portugal um conceito não novo mas reconvertido, pegando na lógica das tendas especializadas dos espaços festivaleiros de Verão, ou ainda da mais remota "Festa do Avante", e adaptando-a à noite de uma cidade mortiça, como é Lisboa em tempo de Inverno. Dois teatros, um velho e outro recauchutado, um clube pequeno e duas salas que já foram cinemas, mostraram de que vidas se pode fazer a música bem dentro de onde se passeiam e estão as pessoas, com poucos meios, quase nenhuma cedência e muita inteligência.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Lykke Li, "Breaking It Up", a propósito do "Superbock em Stock"



O nome da coisa era uma boa paródia ao velho "Rock em Stock" da Rádio Comercial de há 28 anos. E a marca de cerveja parece ter encontrado lugar adequado neste refúgio de memória.
De facto, há 28 anos o programa de Luis Filipe Barros, Rui Morrison e Ricardo Camacho era um caldeirão de portas escancaradas para todas as tendências da abertura Pop de então, lugar por onde nos chegavam as brisas da "New Wave" e de tantas outras tendências de "New Pop", de todos os lugares do mundo.
O "Superbock em Stock" (SBES) abriu portas em 5 espaços, duas salas no "S. Jorge", outra no "Tivoli", o "Variedades" todo e todo o espaço que o "Maxime" permite.
O som no "Tivoli" empastelava e distorcia mais do que seria admissível os agudos. Fora isso, tudo esteve muito bem e o cardápio era do fino.
No final, ficaram 3 belíssimos concertos, Lykke Li, furos acima do que já se esperava fosse um dos grandes momentos destes dois dias, the Walkmen, uma bela revelação de energia e personalidade, Jose James, fantástico enquanto cantor soul à solta, rodeado de um naipe de músicos Jazz de excelente sobriedade e acerto.
Santogold, ademais prejudicada pela distorção do "Tivoli", poderia até nem ter vindo, cantando quem sabe por videoconferência. Foi um quase "não acontecimento", que no entanto não prejudica, antes confirmou, a grandeza de um dos discos cimeiros de 2008.
Mas Lykke Li, essa sim, soube deixar a sua marca, revelando-se uma "performer" excepcional, capaz de toda a rítmica necessária e de todo o lirismo conveniente para fazer ganhar a noite a quem esteve ontem no "Variedades". O percurso por "Youth Novels" foi soberbo e as versões/tributo aos Vampire Weekend e Lou Reed autênticas "cartas de intenções", tal qual aqueles animais que deixam nas plantas as marcas que definem o seu espaço vital. Neste caso, é bem também o nosso espaço vital aqui no Diversus.

PS - o Diversus, com o reforço ocasional e superior do Simão Martins e o devido tributo de agradecimento à estimadíssima e magnífica Isilda Sanches, esteve em peso no SBES, gostou e quer mais e melhor para o ano que vem, o quanto antes possível.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

a mediania dos Lambchop, ou a magia de Kurt Wagner

Se há autores que são habitantes por mérito próprio do Diversus, visitantes frequentes, membros "honoris causa", um deles é decerto Kurt Wagner.
O problema de Kurt é que o disco que primeiro publicou, sob o conhecido heterónimo Lambchop, foi o melhor, "How I Quit Smoking".
Todos os demais conjuntos de canções publicados fizeram baixar o nível.
Mas do que falamos é como o nosso prato preferido, quando comido regularmente, sempre muito bom, mas sempre referido a uma vez especial, aquela em que o prato se tornou o nosso preferido.
Cada disco novo de Kurt Wagner é quase magnífico, mas por serem todos tão proximamente magníficos, estabelece-se uma nova referência em relação ao seu trajecto criativo, que por descortesia até chamariamos de mediano.
Claro que "Oh Ohio" é um excelente disco e estará na lista Diversus, aquela que aqui anunciaremos no dia 14 de Dezembro.
Mas se a magia de Kurt Wagner continua a preencher todas as expectativas, o certo é que ressurge uma vez mais a ideia de que ainda não foi agora que se voltou ao nível máximo de que Kurt Wagner foi um dia capaz. E só pensar isso é já uma tremenda injustiça.

a dureza necessária dos Fuck Buttons, em "Colours Move"