(...) Mas se os Young Marble Giants trouxeram de Cardiff toda a candura, num conceito - há 28 anos revolucionário - de máxima depuração do som, o momento de ouro da noite, o verdadeiro pastel de nata, acabaria por chegar com os Vampire Weekend. O resultado que com eles se pôde escutar na soberba sala 2 da Casa, em pouquíssimos 40 minutos, teve efeito talvez comparável aos momentos de revelação de uma nova fé, ou uma nova crença. Percebeu-se que em Nova Iorque acaba de nascer uma nova estrela da música popular, cheia da vibração própria das estrelas nascentes.
Em Portugal provavelmente não se presenciará tão cedo outro espectáculo assim.
Foi uma sensação de autêntico testemunho histórico e seguramente por muitos anos recordaremos esta madrugada em que pela primeira vez ouvimos a poucos metros de distância um som e uma atitude tão deslumbrantes.
Exibiram-se também na Casa as boas revelações recentes Lightspeed Champion e These New Puritans, mas face ao contexto até pareceram fraco condimento. E até foram bem bons os seus concertos.
sábado, 31 de maio de 2008
tudo pelos Vampire Weekend
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