Contei aqui a história logo no primeiro escrito.
Em Setembro de dois mil e três eram algumas as hipóteses de nome para o lugar onde partilhar gostos e interesses.
Como habitualmente sucede, a música sustentava a tentativa de obra, e naquele momento era o tempo da primeira formatação. E o que rodava no velhinho ONKYO era esta cançoneta daquele mesmo ano, "Verses", metida num álbum pequenino com apenas cinco cançonetas do galês John Cale (habitué central da minha vida desde mil novecentos e sessenta e sete, mesmo quando eu não o sabia ainda).
Verses, Verses, Diversus, foi então o processo, uma variação arriscada por inspiração directa desta canção, entre o lirismo e a aspereza de quem quer, de quem ama, de quem sofre e guerreia se preciso for até aos limites da vida nos campos de batalha, sem nunca conceder a derrota.
V
A IMAGEM: David Guttenfelder, 2024
Há 3 horas