o fascínio de Kurt Rosenwinkel, em improviso sem título, há 3 meses

ainda o Jazz, em 2006 com Charles Lloyd, "Lotus Blossom"

Joshua Redman + James Carter, "Straight No Chaser"

Aconteceu em Janeiro de 2008, no Carnegie Hall, New York. De James Carter e do seu Jazz voltaremos decerto a falar este ano.

Timbaland ft. Keri Hilson & Nicole Scherzinger, "Scream"

Soopasoul, "Brand Nu"

"Brand Nu" é naturalmente candidata a canção do ano. Os Soopasoul são obscuros, mas a merecer descoberta urgente. Nem que seja na compilação Jalapeno Funk.

the Rolling Stones, "She's like a Rainbow"

O lado que nos Stones mais amamos é este, o lírico.

the Rolling Stones, "Waiting on a Friend"

the Rolling Stones, "She's So Cold"

the Rolling Stones, "You can't always get what you want"

Madvillain, "All Caps"

James Pants, "We're Through"

de regresso ao futuro, com "Divine", de Sebastien Tellier

Beck, "Timebomb"

Radiohead, "Creep"

Ás vezes a música até pode ser perfeita.

the Prodigy, "Breathe"

the Prodigy, "Firestarter"

Chemical Brothers, "Hey Boy Hey Girl"

Underworld, "Born Slippy"

Lhasa de Sela, "De Cara a la Pared"

Nunca houve no México outro som como o de Lhasa.

Lhasa de Sela, "El Desierto"

Telephone * 2, "Ça c'est vraiment toi"

E dançar ao som disto, combien de fois? Muitas, quase todas mal.

Telephone, "Au Coeur de la Nuit"

Bohren & der Club of Gore, "Prowler"

Bohren & der Club of Gore, "Constant fear"

Kylie Minogue, "Wow (MSTRKRFT hardcore remix)"

Os MSTRKRFT são autênticos mestres do disfarce. Creio que é nessa qualidade que estarão em Lisboa a 12 de Julho, no quase certamente grandioso "Optimus Alive".

o discodust

Há mais um estimulante blogue para descobrir, o discodust.
Dedica-se predominantemente à música electrónica e privilegia novos protagonistas.
Está pejado de links de dj-mixs e canções inteiras (ouvir abaixo Rayflash, um nome novíssimo), que podem facilmente ser "descarregadas" para um PC que tenhamos à mão de semear.
O discodust é mais um daqueles lugares que teremos doravante por referenciais aqui no Diversus.

Grace Jones, "I've seen that face before (libertango)

the Ting Tings, "That's not my name"

MGMT, "Kids"

Roxy Music, "Ladytron"

Bryan Ferry e Brian Eno juntos, ou a magia possível em 1972.

The Ting Tings, "Shut Up And Let Me Go"

House of Pain, "Jump Around"

Boris Brejcha, "Fuck Off"

Foi pelo Minimal Land que chegámos à música de Boris Brejcha. No Minimal Land há muito mais que Boris, todo um mundo de novas ideias, um outro lado da electrónica contemporânea. Nem sempre fácil, por isso mesmo obrigatório.

Tom Tom Club, "Genius of Love"

Os Talking Heads foram algo mais que a banda da David Byrne. Foi lá que estiveram os mentores de Tom Tom Club, Tina e Jerry, que em 1981 faziam pequenas maravilhas Pop como esta.

RicardoVillalobos, "Minimoonstar(ShackletonRemix)"

Gavin Herlihy, um irlandês em Berlim

Malcolm X & Keith LeBlanc, "No Sell Out"

Minilogue, "The Girl From Botany Bay"

Optimus Alive 2008: um festival, é o que é

Madness, "Grey Day"

the Specials e Bob Marley, "Rat Race" x 2

Mary J. Blige, "Just Fine"

Mary J. com cheirinho de Michael J. Nota-se bem. E ainda bem.

Desmond Dekker, "The Israelites"

UB40 & Maxi Priest, "Dance Till' The Morning Light"

Tilly & the Wall, "Beat Control"

Tilly & the Wall, "Pot Kettle Black"

Surprise! Surprise!

Fink, "This is the Thing"

Benjamin Britten e Peter Pears

Se houve na música erudita inglesa uma dupla que foi marca de um século, essa foi Benjamin Britten, o compositor maravilha do século XX e Peter Pears, o cantor por excelência de quase todas as suas obras maiores.
E que se diga de Britten que as melhores entre as muitas composições que nos legou não são somente o melhor que desde Henry Purcell nos chegou da grande ilha, mas do melhor que em toda a Europa se fez, talvez só equiparado por Stravinsky, Rachmaninov, Debussy ou Ravel.

Truls Mörk, violoncelista norueguês interpretando Britten

Da Noruega não vem ultimamente apenas a melhor música electrónica do século XXI. Vem de há uma década talvez o melhor intérprete vivo e activo do violoncelo.
Truls Mörk destacou-se sobretudo com as suites de Bach, confirmando depois com a suite de Britten tratar-se aqui de um músico superior.
E se é belíssima a sonoridade que Truls retira das cordas do seu violoncelo!

Vampire Weekend, "Cape Cod Kwassa Kwassa"

Ao vivo os Vampire Weekend revelam-se ainda melhores que no já magnífico álbum de estreia deste ano, decerto dos mais soberbos que este ano ouvirá chegar.
Foi deslumbramento sentido há uma semana no Porto, tinha sido aqui nesta tão inspirada diversão do já clássico "Cape Cod Kwassa Kwassa", talvez a canção que melhor justifica a etiqueta Afro-Pop que alguém já lhes colou.
Em Julho os Vampire Weekend voltam a Portugal para, no Optimus Alive, provavelmente confirmarem o estatuto de banda "boom" do momento. E aí serão provavelmente já muitos milhares a perceberem porque são eles os autores do som que mais urge conhecer e divulgar. Como um vírus virtuoso.

the Kills, "Last Day of Magic"

O disco de 2008 dos Kills vai-se deixando descobrir, não é coisa para bater logo na primeira experiência. E esta cançoneta já estava escondidinha em "Midnight Boom" há meses, quando primeiro o escutámos. Maldito tempo este do "fast zapping".

Tangoterje/Todd Terje, "Dance Dance Dance"

Bill Fay, "Some Good Advice"

Incognito, "I've Been Waiting"

Dan Le Sac vs. Scroobius Pip, "The Beat That My Heart Skipped"

Terry Callier, "Dancing Girl"

Terry Callier, "Ordinary Joe"

the Beat, "Best Friend" e "I Confess"

Há quase 30 anos a música já era assim, com as vestes que podiam ser até deste tempo de hoje. Os ingleses Beat chegaram a fazer parecer que seria sobretudo seu o palco da melhor música Pop do início da década de 1980. E foi, por parcos 3 anos. Estas 2 canções foram então prodigiosas demonstrações de capacidade de fazer bem o que era preciso, relançar a música enquanto tónico espiritual, alimento para o corpo, passada a raiva revolucionária do tempo Punk.

The Presets, "This Boy's in Love" e "Down Down Down"

O som dos Presets vem da fronteira, no ponto em que ora estamos ora já não. Nestes exemplos algures entre 2008 e 2006 se faz o contraponto do vigor que já houve com o apelo do melodismo Pop que trará talvez a glória.

Laurent Garnier, "The Man With The Red Face"

They Came From the Stars, I Saw Them, "Living on an Island"

the Kills, "Last day of Magic"

Nos Kills a música sai sempre assim para o áspero, chegando até a doer. Mas venha como vier, alinha sempre na melhor fileira do Rock'n'Roll.