Os sons em 2007 prosseguem o seu caminho imparável e deixam pouco espaço para que se respire cada um. Agora é o regresso à forma de quem se julgava devolvido à multidão.
Power Soul é elucidativo logo no título, falando-nos do poder que tem uma alma quando grita, quando rasga as vestes.
E talvez ocorra a outros, como ao Diversus ocorre, que Power Soul não sucederia não tivesse havido o Moodymann de 2005 ou o Carl Hancock Rux de 2006.
Sim, como se aquelas almas negras se entre-convocassem, na afirmação de que a América do Norte mantém consigo o Santo Graal da música, contra as evidências que o apontam agora na Escandinávia.
É quase certo que teremos de voltar a Peven Everett, melhor encaixado que esteja o murro no estômago que se sente com este disco.