Tem vinte e três anos, um laptop com software Cubase e uma caixa de ritmos.
Os pais eram agricultores e a sua vida de teen desperta-o para a insatisfação de viver numa das mais banais e desinteressantes regiões inglesas, Norfolk, longe do cosmopolitismo de Londres, Manchester ou Liverpool.
Chegou então a habitual vontade de fazer covers e o inevitável mimetismo dos standards Pop de há 6 ou 7 anos, ainda no liceu. Desde logo com a ajuda da mesma caixa de ritmos que ainda hoje o acompanha.
Mas era só uma questão de tempo até chegar a vontade de fazer novo.
Algures no tempo surge a compra do laptop, e o interesse pelas sonoridades infindas que de um PC portátil amplificado se pode extrair. Chegam as primeiras composições, poucas, sucessivamente trabalhadas em casa, só muito depois em estúdio.

"Granfathered", "Bumblechord", ou "The Sky Was Pink" (este o primeiro hit, ainda em 2004) são composições de arrepiar qualquer espírito vivo.
Em entrevista recente à revista "Mixmag", Nathan revelava o pavor de quando teve de actuar para 5.000 (na Bélgica) e a sua preferência por performances em bares com não mais que 30 ou 40, sempre acompanhado apenas de um segundo camarada - Vincent Oliver, o seu editor - que se ocupa da projecção video.

Enquanto ansiamos pela sua vinda a Portugal, para performance idealmente em espaço pequeno, fica o desafio para o consumo massivo deste som - o àlbum acabou de chegar aos escaparates da FLUR - uma espécie de poção encantatória, talvez somente não muito aconselhável a estados de paixão em curso...pois pode amplificar severamente.
Entretanto uma possibilidade de AQUI se ouvir as músicas, alguns full live acts e as palavras de Nathan.