segunda-feira, 15 de junho de 2009

uma colecção de maravilhosas canções



Juntaram-se em 1975 e novamente em 1977.
Bill Evans era já o grande pianista Jazz "cool" por excelência. Tony Bennett era um cantor "mainstream", famoso q.b., um "crooner" sempre na sombra do grande Frank Sinatra. Sem menosprezo, poderiamos chamá-lo de cantor de série B.
O resultado das suas gravações conjuntas, sempre mais referidas que escutadas, foi muitas vezes dito como notável. Agora os editores fizeram o que poucos já aguardavam, juntando e retrabalhando tão raro e pequeno pecúlio em apenas dois discos.
Mesmo ainda antes de a escutar convenientemente (ás lojas de discos somente chegará nos próximos dias) eis por certo aqui uma das grandes compilações de canções do ano editorial em Portugal.

domingo, 14 de junho de 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Madness, "Forever Young"



E ontem, no Pavilhão Atlântico, os Madness poderiam ter dado um grande concerto. Mas falhou o som, falhou a sala, falhou o acerto técnico de quem organizou.
Não falhou o elenco de músicas, nem tão pouco a força interpretativa.
Mas foi bom, "malgré tout", ter a ocasião de enfim ver Suggs e companhia não muito longe da atitude de há 30 anos.

sábado, 6 de junho de 2009

da vida de Maio

Au Revoir Simone. Still Night Still Light
In Flagranti. Business Acumen (E.P. 2008)
Bonnie Prince Billy. Beware
Omar S. Blown Valvetrane (E.P.)
Casiotone For the Painfully One. Vs. Children
Fraet. For Another Day
Camera Obscura. My Maudlin Career

terça-feira, 2 de junho de 2009

o Andrew Bird mostrou no S. Jorge ser um cantor à medida da Alexandra

"Segunda-feira, 25 Maio, fazia um calor que facilmente nos transportava para a vontade de estar numa esplanada com uma musiquinha, e uma cervejinha na mesa.
Mas não, rumámos até à capital para assistir ao Concerto do Bird.
A primeira vez que ouvi falar de Andrew Bird, foi precisamente aqui no "diversus", blogue que visito regularmente para me actualizar sobre as novidades musicais.
Raramente escrevo este tipo de comentários, mas é um exercício giro e certamente com o decorrer do tempo, melhorarei.
Então, o Andrew Bird, imagino que seja um trintinha, e é giro que se farta, só olhar para ele é um consolo.
Para além de ter uma voz potentíssima, trata por tu todos os instrumentos musicais que toca, e depois, assobia magnificamente.
O concerto realizou-se no Cinema S Jorge em Lisboa, e embora os bilhetes tivessem sido comprados quase um mês antes já só havia lugares lá em cima.
Assim, decidi levar os binúculos.
Levar binóculos é sempre bom para nos apercebermos de muitos pormenores que, de outra forma, seriam imperceptíveis, como as nuvens brancas das suas meias azuis, já que ele se descalçou no fim da primeira música.
Tímido, envergonhado, mas com um charme irresistível, captou desde logo, todo o público presente, que era muito diverso.
Elogiou várias vezes o publico português que ele diferencia de outros publicos, por sermos grandes entusiastas da suas músicas, e isso foi visível em alguns momentos em que tivemos de o acompanhar com palmas e também a cantar.
Depois de duas horas de espectáculo, sozinho em palco a cantar a assobiar e a tocar, ainda voltou três vezes.
Por fim, e esta parte, achei deliciosa, foi agarrar no seu macaquinho de peluche que esteve todo o concerto em cima de uma coluna, e nas suas botas, e saiu.
Assim um bocadinho tipo, vou para a caminha, estou cansado.
Um charme!
Fiquei fã do Bird.


AGV"

A Alexandra Guedes Vaz escreve, aliás, pinta, ou, melhor ainda, exibe as suas sempre tocantes "produções artísticas", regularmente, no miniAGV e cada vez mais país fora.