Em 2008 volta aquele que é por muitos designado como o trip-hop em pessoa, epíteto para que bastou um disco de dimensão histórica, "Maxinquaye", no já longínquo 1995.
Foram depois 14 anos de presenças irregulares, sempre frustrantes, sempre muito aquém do fragor inicial.
Mas aí a culpa foi de Tricky, que fez em "Maxinquaye" um começo como raramente sucedeu na música popular: atingiu na primeira obra a plena maturidade criativa, legando uma colecção de canções irrepetíveis.
Cinco anos depois de "Vulnerable", em "Knowle West Boy" (Knowle, o bairro londrino onde tudo começou) Tricky volta a falhar, apresentando um disco apenas bom. Aliás, muito bom.
O problema foi mesmo o começo, a explosão de 1995, estabelecendo padrões de genialidade que em geral até os génios só uma vez atingem.
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