Há em Debussy algo que amamos profundamente, uma força, uma serenidade, um deslumbramento, mas também o apaziguamento. Não sei se é da raiz impressionista da sua formação, do caldo de cultura de uma França na viragem para o século XX. Ou será antes o mérito de todo um novo género, que contrapõe a todas as exaltações românticas uma nova quietude artística, uma naturalidade afinal tão impressionante?
A IMAGEM: David Guttenfelder, 2024
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