Começámos por gostar destes romenos, meio ciganos, há aí uns 7 anos, por altura dos primeiros lançamentos. Gostámos sobretudo de Iag Bari, uma colecção espantosa de velocidade e alegria melómana.
Depois, a Fanfare Ciocarlia - verdadeiramente um colectivo predominantemente de metais, especializado, no seu início, na animação de festas de casamento - foi-se normalizando e universalizando e o último Queens and Kings é disso uma boa demonstração.![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw7eDPIQR3YTgPoHB5OzK_ZhvL_4XtNk9DTZP7ZeKVSiMRBPq3zQn4JmXZw_tC5077kmm02LIrMMQLx4v4EVt5913EzWPfMQSL9lAkaN1w7yAbtHiiHvLl2RbNs-bhLEcYYwwa/s320/FC+2.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw7eDPIQR3YTgPoHB5OzK_ZhvL_4XtNk9DTZP7ZeKVSiMRBPq3zQn4JmXZw_tC5077kmm02LIrMMQLx4v4EVt5913EzWPfMQSL9lAkaN1w7yAbtHiiHvLl2RbNs-bhLEcYYwwa/s320/FC+2.jpg)
Há flamengo puro e duro, chegam outros sons cada vez mais fora da Roménia natal, mas reforça-se sobretudo uma capacidade cada vez maior para fazer de cada disco uma festa para o mundo todo.
O inicial deslumbramento pela técnica rápida, mesmo vertiginosa, deu lugar a uma procura mais sistemática do ritmo de dança convencional, as vozes estão mais presentes e participam do festim e o repertório trabalhado é cada vez mais seguro.
Raros casos haverá em que nos deslumbraremos por um trajecto de aproximação aos standards. A Fanfare Ciocarlia traz-nos em 2007 a evidência viva de que também precisamos - ó se precisamos!? - de música mainstream para a alegria das massas ... e para a nossa alegria junto das massas.