domingo, 14 de maio de 2006

O fulgor místico de Clint Eastwood



Habituais retardatários, quanto a cinema, chegámos somente agora a Mystic River.


Conheciamos, é certo, todo o impacto criado logo desde 2003, o tempo da sua produção.


Admiramos Clint há muito, e, como grande parte do público medianamente cinéfilo, ainda mais reforçadamente depois de Unforgiven.

Passado o impacto deste novo prodígio de inteligência, suspense e emoção (ou será também de comoção?), vimos também nós afirmar tratar-se Mystic River de uma obra decisiva neste início de milénio, bem ao nível daquele ilustre antecessor da década de 90.

Aliás, essa parece ter sido a percepção geral, atendendo a que quase 42.000 visitantes do IMDB fizeram de Mystic River o número 170 do exigente top de preferências deste sítio on line (curiosamente, imediatamente adiante de Gone With the Wind).

Nula surpresa no entanto para nós, pois há já muito que considerávamos ser Clint Eastwood, talvez, um dos mais consistentes fazedores de grandes filmes dos últimos 15, 20 anos.


Quanto a Sean Penn e Tim Robbins só resta sublinhar o óbvio, de resto previsível: estão magníficos.

E a história? É realmente magistral.