Há no som dos Air algo de muito particular, de que se gosta, mas que não se valoriza excessivamente. Talvez porque sempre tenha este duo francês pretendido fazer música bela, capaz em primeiro e último lugar do encantamento de muitos.
É certo que o primeiro álbum, "Moon Safari", foi magnífico, irrepetível até. O que se foi seguindo manteve os Air a um nível de verdadeira grandeza, nunca fazendo discos para revolucionar, antes músicas para se gostar.
O último "Pocket Symphony", já de 2007, volta a fazer-nos sentir que nem sempre a música tem de ser espantosa. Por vezes basta que seja apenas bonita.