E eis que um negro invade o património jazz da Blue Note, transfigurando-o ao ponto de somente pela capa se chegar à origem da roupagem.
"Shades of Blue" redefiniu campos de trabalho e reafirmou que os terrenos sagrados são mesmo para profanar, se daí vier bem ao mundo.
Em 2003 este foi o magnífico disco pelo qual se chegou finalmente ao conhecimento de um dos melhores produtores/autores norte-americanos deste início do século XXI.