P.S. - bolas!!! é apenas um DJ Set, aí pelas 2:00. Só mesmo para corajosos...
terça-feira, 31 de outubro de 2006
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
In Flagranti outra vez: o acontecimento do ano?
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
Eis um doce hiper-calórico, cozinhado por Neil Cowley
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
Ms. Spanky and Quantic Soul Orchestra
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Hector Zazou esteve em bom plano, esta noite, no CCB, para tocar a difícil mas recompensante QUADRI + CHROMIES
A propósito da vinda de Hector Zazou e da sua Mini Orchestra esta noite a Lisboa, perguntava a alguns dos seus amigos a Flur: imaginemos o que poderia fazer Zazou - músico contemporâneo das plataformas de encontro de culturas e ao encontro das culturas - se olhasse para Portugal, musicologicamente, claro? Respondemos nós:
1. a opção do trabalho apontado nas recolhas (centenas de horas de autêntica antropologia musical) de Lopes-Graça e Michel Giacometti, quase sempre cantores e músicos anónimos, muitas vezes idosos carregando memórias de antigas e belíssimas harmonias e vibrantes rítmicas. A reinvenção poderia fazer-se pelo recurso às próprias gravações, ou pela revisitação dos locais, onde as memórias por certo se propagaram para novas gerações.
2. a segunda opção seria trabalhar sobre o maior dos nossos maiores, Carlos Paredes, o nosso único músico verdadeiramente universal (no mérito, não necessariamente na divulgação). A opção de um trabalho de reinvenção sobre Paredes, correndo o risco de beliscar zona mágica, poderia, quem sabe, emprestar ao melhor som da chamada guitarra portuguesa uma projecção de modernidade que definitivamente lhe falta, ao mesmo tempo que seria serviço à humanidade dar a conhecer o som maravilhoso do Carlos Paredes dos anos 60, o de "Guitarra Portuguesa" e de "Movimento Perpétuo".
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
um link para os Mummer
Final Fantasy: um mellow Pop prodigioso, a noite passada, no Club Lua
domingo, 15 de outubro de 2006
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
Scent of a Woman: o filme para uma vida
E que tal a sensação de se ver, talvez, o melhor filme das nossas vidas? Pois, Scent of a Woman é, desde hoje à noite, esse filme para nós.
Estávamos em 1992, Al Pacino com 52 anos, fazendo de cego e sobretudo de Al Pacino, um papel que foi o que principalmente sempre fez e fará, e aqui melhor que nunca.
Dançou tango - um cego a dançar o tango com Donna, papel da belíssima Gabrielle Anwar - que aprendeu na melhor escola de dança de Nova Iorque (DanceSport, em Manhattan) e fez o cego mais credível da história do cinema, para o que se preparou numa escola para cegos.
Ao lado de Al esteve Chris O'Donnell, fresco nos seus 22 anos de então, a fazer de colegial naïf e íntegro, num magnífico papel necessariamente satélite da mega estrela Pacino.
Depois, o cocktail agita-se com um argumento de cortar o coração e de abalar consciências, no mais brilhante e surpreendente registo do "políticamente correcto".
Finalmente, sucede uma gestão global do tempo e da trama fílmica de absoluta perfeição.
Perfume de Mulher, assim se chamou em português, passou hoje na sessão nocturna do canal Fox Life e fica para nós na exacta posição de best ever movie.
Talvez um dia outro filme o destrone.
Ou pode ser que venhamos a rever esta ilacção. Há tantos grandes filmes de Hawks, Anthony Mann, Ford, Hitchcock, mesmo Chaplin, Murnau, Kurosawa, Spielberg, Scorsese, Coppola, e porquê Brest?
Porque o que conta é a experiência avassaladora deste filme, a um nível que não rememoramos em nenhum outro (perto, provavelmente apenas Duel de Spielberg, ou Ran de Kurosawa).
E quem é e o que fez, antes ou depois, Martin Brest? Fez televisão, fez Meet Joe Black, com Brad Pitt e Anthony Hopkins, filme mediano, e fez depois um super flop, Gigli, com o medíocre Ben Affleck e a inexistente Jennifer Lopez.
Mas e o que interessa isso?
Para nós, Brest contará sempre e basta por ter sido capaz de realizar estas 2,5 horas de magia que é Scent of a Woman, momento de prodígios em que o melhor Pacino de sempre (único Oscar de toda a sua carreira, imagine-se!) se encontrou com uma conjunção tal que provavelmente deu origem ao melhor filme de sempre. Pelo menos para nós.
Caso para dizer, como Pacino, "Whoooah!"
domingo, 8 de outubro de 2006
Quando o Jazz se cruza com a verve Electro
sábado, 7 de outubro de 2006
Burnt Friedman e Root 70
Sobre Burnt Friedman (aka Bernd Friedmann) já referimos antes o nosso enorme interesse, mais que uma vez.
Por isso, no dia em que Ricardo Saló se refere ao seu projecto Root 70, no álbum Heaps Dub, como "um facto estético do ano", queremos somente destacar duas impressões:
Primeira, que há aqui um registo que frequentemente nos faz lembrar o magistral Music For the Knee Plays , a experiência brass de David Byrne de há mais de 2 décadas;
Segunda, que Heaps Dub (que conhecemos há já 1 mês, por mão cúmplice), na verdade uma aproximação ao Dub pela porta do Jazz, é excelente fato bem à medida para uma boa noite de romance, ou tão somente o ingrediente certo para uma noite de Outono com classe, para uma verdadeiramente cool night.
O Jazz fresco dos Nostalgia 77
Koop
Estávamos em 2001 e Waltz For Koop não foi o grande estoiro que deveria ter sido na altura. Ainda assim o segundo disco (a estreia acontecera em 1999, com Sons of Koop, indisponível no mercado europeu) da banda de Magnus Zingmark e Oscar Simmonson foi número 8 da Lista DIVERSUS do ano.
terça-feira, 3 de outubro de 2006
India.Arie, nome estranho para uma super-voz e uma super-canção
É música para a MTV, música para o VH-1, e é sobretudo música para todos.
Unanimidade rara para esta produção da etiqueta Motown e para uma estrela que venderá decerto milhões. E ainda bem!