segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Carlos Paredes: um músico da humanidade


Neste espaço poucas vezes falámos da música feita em Portugal, e menos ainda de música que genuinamente possamos chamar de portuguesa.

Uma revisitação recente tornou em nós novamente urgente a todos recordar - uns três anos depois de pela primeira vez o fazermos, então ainda em sua vida - que este nosso país legou ao menos um grande para ficar entre os grandes compositores da memória musicológica da humanidade: Carlos Paredes.

Paredes não precisou senão de dois discos para o conseguir, os demais sendo parcela menos relevante para tal distinção.

Mas Guitarra Portuguesa e Movimento Perpétuo são obras-primas com escala universal, filhas criativas além disso de um génio da mais extrema humanidade, como só os verdadeiros génios conseguem ser.

Claro que houve também José Afonso, ou Amália, ainda há Sérgio Godinho, no futuro talvez até outros venhamos a consagrar como os nossos grandes. Agora, grande mesmo e não somente nosso mas definitivamente de todos por esse mundo só mesmo Carlos Paredes.