quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

os Destaques de 2008 do ZEFM: a música, os concertos e as palavras


os Álbuns
1. Vampire Weekend, Vampire Weekend
2. Santogold, Santogold
3.
Hercules And Love Affair, Hercules And Love Affair
4. TV On the Radio,
Dear Science
5. The Kills,
Midnight Boom




as Canções
1. Vampire Weekend, Cape Cod Kwassa Kwassa

2. Cut Copy, Lights And Music
3. MGMT,
Kids
4. MGMT,
Time To Pretend
5. Amadou & Mariam, Ce N’est Pas Bon


os Concertos
1. Vampire Weekend, na Casa da Música, Porto
2. Lykke Li, no Variedades, Lisboa
3. Dead Combo (com Alexandre Frazão), no Hot Club, Lisboa
4. High Places, na Zdb, Lisboa
5. Rage Against The Machine, no Optimus Alive 2008, Lisboa (*)


A frase: “O melhor disco do ano, na realidade, é do Obama. Ninguém, nos últimos anos, nos deu “música” assim durante um ano.”
autor: Vítor Belanciano, na rádio Oxigénio, a 22 de Dezembro (na rubrica “Variedades”, à conversa com Rui Portulez, depois de referir que o melhor disco do ano era o dos Vampire Weekend, saíu-se com esta piadola.)


O meu Guiness Book, leia-se o meu record: li o livro do Stieg Larsson “Os homens que odeiam as mulheres” em 2 dias e meio.



(*) Temos de saber como se classifica um concerto (lugar 5 da lista de concertos) que foi Apocalíptico, Assombroso, Medonho até, com milhares de pessoas em loucura colectiva aos saltos, a cantar abraçados uns aos outros, a fazer incríveis "moches" em todo o recinto, alguns a mais de 200 metros do palco.
Foi o mais parecido que vi na minha vida com o FIM DO MUNDO. Os meus olhos viram isto, como estava no meio daquela loucura colectiva cheguei mesmo a saltar ao mesmo ritmo dos verdadeiros fans (adoradores mesmo) dos RAGE AGAINST THE MACHINE, por uma questão prática, claro, é que senão era esmagado naquele inferno.
Um pormenor final...A música, acompanhada de um verdadeiro manifesto comunista, apesar da arrepiante versão da Internacional Socialista (IS) cantada em russo (julgo que foi) não me dizia nada, eu não a conhecia, (a música). A Internacional claro que sim, embora ao meu lado uns putos mais novos quando a IS começou a tocar perguntassem "Será o hino da URSS?"
O primeiro encore, antes dos RATM reentrarem no palco, que tinha um enorme pano negro com uma grande estrela vermelha, começara com uma gravação em som roufenho (parecia uma transmissão numa rádio dos anos da guerra) da IS. Claro que foi incrível ver muitos militantes com o punho no ar a entoar a IS em português.

CONCLUSÃO: Será que este foi o que seria o concerto da minha vida se em vez dos RATM estivessem ali os "meus" THE CLASH?. Não tenho qualquer dúvida disso.







ZEFM, Rio de Moinhos, dia de Natal