Em 2006 chegou-nos uma Ursula Rucker com sons ainda mais poéticos, encantatórios, a sugerir que se oiça o que diz.
Nathan Fake descobre-se com beleza e outra vez fina poesia.
Mas Steve "The Scotsman" Harvey trouxe-nos o som que mais impressiona até agora, de tudo quanto gravado em 2006 nos chegou, farto de alma e cor, feito de saber e experiências, resultado de idade e de por certo até fracassos (como pode não ser fracasso o silêncio pretérito?).
Já do que chegou de antes de 2006, marca-nos há largas semanas o raro "Roma E6 7825", bem escondido no outro lado do magnífico vinil "I Feel Space", de algures por Maio de 2005.
É certo que é um som muito em antítese do que mais reputaria depois os magos de Oslo, mas é facto que nada mais belo ouviamos de há muito.
O álbum da dupla que em fim de 2005 a muitos veio a encantar irremediavelmente, tinha afinal aqui - mais até que em "I Feel Space", embora tanto quanto em "Goettsching" de Prins Thomas e na versão extensa de "Turkish Delight" - a mais notável primogenia.