canções mágicas de 2008: "Chemtrails", de Beck

TV On The Radio, "Golden Age"

a força de Hector Zazou

Há quase dois anos ouvi no CCB Hector Zazou, quando da sua mais recente e experimental fase.
Foi talvez em 1984 que primeiro o conheci, então em disco ("Noir et Blanc") a meias com o africano Bony Bikaye.
Por 1988 comprei o meu primeiro disco de Hector, o "Reivax au Bongo", na saudosa Contraverso, no Bairro Alto. Fará por estes dias vinte anos. Creio aliás que foi Luis Maio quem primeiro me falou nele.
Zazou era um daqueles criadores de arte cuja cabeça e cujo coração não têm país, mas muito mundo.

Ting Tings, "Be the One"

Dan Le Sac vs Scroobius Pip, "Look for the Woman"

Osaka Monaurail, "Quick Sand"

Sunshiners, "Back in Black"

A versão heavy-ukulélé do original dos AC/DC. Imperdível.

the Streets, "Everything is Borrowed"

Ou Mike Skinner a dar franca e precisada prova de vida, em Setembro de 2008.

Johnnie Taylor, "Who's Making Love?"

Kraak & Smaak, "Plastic People"

Double Dee & Steinski, "Lesson 2"

E viva Steinski!

contributo para melhor se conhecer Steinski

Double Dee & Steinski, "Lesson 3, part 2"

A versão alternativa, com "scratches" sobre videos e imagens da década de de 1980.

Quantic Presents the Flowering Inferno, "Death of the Revolution"

U2, "Lemon"

Jaffa, "Elevator"

Uma "canção" para a vida inteira, este "Elevator". O que será feito de Jaffa, oito anos depois?

Santogold, "I'm A Lady": para rebentar de uma vez com a quietude

Santogold, "Lights Out"

1000 "posts", 5 anos

O Diversus nasceu a 15 de Setembro de 2003, quando a chamada blogosfera se afirmava em Portugal.
Mais de vinte anos antes já as notas, as listas, as opiniões sobre tudo este escriba criava.
Como a 15 de Setembro escrevi, José Pacheco Pereira e Ricardo Saló foram dos principais inspiradores.
O primeiro porque tinha começado o ABRUPTO, logo com êxito quase explosivo. Hoje, o JPP continua quase como então, o mesmo desenho do blogue, hoje mais interessado em artes, mais poético, mas sempre interventivo e referencial.
Saló continua a ser e decerto será sempre enquanto escreva aquele que analisa e calibra antes e melhor que todos os demais o que musicalmente aí está e se adivinha estar por chegar. Prossegue a sua indispensável intervenção no EXPRESSO e começou entretanto um espaço temático na ANTENA 2, o FUGA DA ARTE (na meia-noite, de sábado para domingo, em 94.4), uma hora de rádio cruzada com prosa que se tornou O espaço de verdadeira excelência em radiofonia musical.
Já quanto ao Diversus, dentro de cinco anos será talvez finalmente interessante e também ele enfim indispensável, um melhor espaço de encontro ainda mais documental de todos os tempos e estilos que a música foi gerando. É um desejo.

Vitor Reis M

a revisitação do prazer: Sébastien Tellier, "Divine"

Prefab Sprout, "Johnny Johnny"

Onze canções, onze clássicos tinha "Steve McQueen".
Um dos álbuns mais perfeitos da história da música popular, dizia Paddy McAloon então, para escândalo deste mundo inteiro e digo eu hoje.

Double Dee and Steinski lesson 3

Got to have soul!

Oneida, "The Adversary"

da Nova Zelândia com amor, the Black Seeds, "So True"

the Bug, "Skeng"

Poderá chamar-se a este som hard-dubstep?

Tosca, a versão negra de "Honey" (vintage 2001)

the Notwist, "Where in this world"

o Pop Levi de 2008, em "Never Never Love"

Erlend Oye, "Sudden Rush" (2003)

Ralph Myerz & The Jack Herron Band, "Nikita" (2003)

the Black Seeds, "Slingshot"

Chega enfim o som de que Setembro precisava. Agora a gravarem na preciosa Sonar Kollektiv, o novíssimo álbum "Solid Ground" parece poder demonstrar que os Black Seeds não são somente a grande banda que o mundo austral tem para revelar ao mundo. Ao quinto álbum, dez anos depois de tudo ter começado, quase dois depois de com "In the Dojo" terem trazido a estalada criativa que na Europa e no norte do mundo ninguém aguardava.

Paul Weller, "Echoes Round the Sun"

The Bug feat. Warrior Queen, "Poison Dart"

Dubstep 2.0? Ou de como assim se desmente que os novos sons soturnos dos bares subterrâneos das velhas cidades inglesas não podem mexer com os corpos. Já antes Skream tinha disso dado pistas. Este "Poison Dart" pode relançar a discussão.

the BPA ft. David Byrne & Dizzee Rascal, "Toe Jam"